segunda-feira, 17 de agosto de 2009



Tem dias que eu me sinto tão assim...

sábado, 15 de agosto de 2009

A lógica do presente

Algumas pessoas próximas dizem que eu sou péssima para se dar presentes. Porque não gosto, porque ponho reparos, etc. Outras pessoas próximas dizem que eu sou ótima para dar presente: porque gosto de quase tudo e porque valorizo o que me dão, usando imediatamente.
Então, quem tem razão? Após muito refletir sobre este paradoxo, cheguei à conclusão que sou bem chata, a não ser para pessoas que entendem minha lógica em relação a presentes. Vamos lá: por que damos presentes? 1) Porque é de praxe em certas ocasiões; 2) Para agradar; 3) Porque gostamos de alguém e queremos deixar isso claro. Então, deixando de lado aquelas situações em que temos que dar presentes porque temos, vamos pensar naquelas em que desejamos presentear. E presentear pessoas próximas, não conhecidos. Em primeiro lugar, acho que dar presentes envolve não só demonstrar que nos importamos com alguém, por isso o dito cujo, mas também que somos capazes de enxergar como é a pessoa a quem desejamos presentear. Ou seja, nos importamos tanto que paramos para pensar em "quem" é essa pessoa. No meu caso, por exemplo, quem pára e pensa, logo percebe que eu provavelmente vou ficar desconfortável com presentes muito caros e que não necessariamente irei adorar algo porque está na moda ou foi comprado em uma loja chic. Sabe que não usarei roupas e sapatos desconfortáveis, mesmo que lindos, e muito dificilmente vou gostar de bolsas, a não ser que sejam artesanais ou bem grandes, daquelas de lona ou plástico, e sempre possíveis de se carregar no ombro ou nas costas. Por outro lado, nota que não me importo de ganhar coisas para a casa e que livros de qualquer tipo são sempre uma boa pedida. Agora, se a pessoa for realmente perspicaz, perceberá que objetos aparentemente estranhos podem me agradar sobremaneira. Este ano, por exemplo, adorei a camiseta do Star Treck dada por uma amiga. Por fim, essas pessoas também sabem que, na falta de um presente, um cartão feito a mão mesmo vale muito. Tanto que guardo quase todos os que já recebi até hoje.

Sábado

O dia está lindo lá fora. Ensolarado, fresco, iluminado.
O que estou fazendo aqui dentro, teclando?
Arrumando coisas, pensando em trabalho?
Bem, pelo menos tenho as janelas.
Metáfora da vida, talvez. Sempre podemos ter as janelas.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Sexta-feira

Véspera de sábado. E eu aqui, com milhões de papéis e livros e planos de aula e preocupações. Não era para ser o dia nacional da cerveja?

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Mistérios

Oi, queria depilar.
Pois não, a que horas?
Lá pelo meio da tarde, pode ser?
Pode, tem preferência de alguém?
Não, não tenho.
Então vou marcar com a fulana.
Ok, por mim tudo bem.
Vai fazer o quê?
Meia perna e virilha.
Ok. Íntimo também?
Ah?
O íntimo, vai fazer também?
Acho melhor não... Já chega a terapia.
Ah?

O que aconteceu?

O que aconteceu, que vc está assim tão espinhenta?

Nada

Como nada? O que aconteceu?

Já disse que nada.

Não pode ser nada, o que aconteceu?

Nada e não quero falar sobre isso.

Se não quer falar é pq aconteceu alguma coisa. O quê?

Saco.

Fala.

Não tou a fim.

Faaaala.

Tá bom. Tou de saco cheio com ser o bode expiatório, com o fato de vcs ficarem o tempo todo falando das minhas manias, sempre injustificáveis, e quando eu falo das de vcs aí é diferente, aí não tem nada a ver, aí são plenamente justificáveis. E tou de saco cheio de ter que ficar fazendo coisas o tempo inteiro pra todo mundo e ninguém, ninguém, se preocupar a mínima com o que têm que fazer pra mim e nem se preocupar a mínima com o que eu posso precisar. Eu não ganhei um presente de aniversário de vcs e dei presente pra todo mundo, presentes beeeem caros e custosos e que deram trabalho para comprar, só pq vcs queriam. Estou de saco na lua de vcs todos os autocentrados. É isso.

Ihh, se tá espinhenta mesmo, não? Não é prá tanto, viu?

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Prioridades

O sentido de prioridade mudou radicalmente. Agora ela é medida pela urgência. Se temos algo prioritário a ser feito e ganhamos mais tempo, em vez de organizarmos o prioritário com calma e qualidade, postergamos. No lugar colocamos outras coisas que precisam ser entregues antes do prazo final ampliado. No resultado, continuamos fazendo o prioritário na correria, em cima do prazo, do laço e do dead-line. E a escala de medição passa a ser: prioritário é sempre (e unicamente) aquilo que temos que entregar em primeiro lugar.

Em cima

Reproduzo as de Veríssimo hoje no Estadão:
KK
(Da série Poesia numa Hora Dessas?)
Karl Kraus era de Viena
cidade de marzipã
onde nasceram
o nazismo e a valsa
e o Dr. Freud e seu divã
Foi KK quem previu
a grande confusão
que nascia
em sua Viena de então
E disse o que não diziam:
que o mal dos poderosos
era mentir para a imprensa
e depois acreditar no que liam
KK, como se viu,
também previu
o Brasiu.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Piadinha

Criada por Marcelo e Olívia. Para ser lida em voz alta:
No Brasil tinham quatro operadoras de celular: a Vivo, a Claro, a Oi e a Tim. A Vivo morreu, a Claro apagou, a Oi deu tchau.
E a Tim?
Saúde!
A Olívia tem 8 anos. E o Marcelo, bem, o Marcelo...

O universo conspira contra

Não bastasse o terrorismo ridículo em torno de uma pobre acadêmica tentando terminar seu paper, o fone de ouvido que ela coloca quase encostando no tímpano para não ouvir a barulheira do vizinho, do cachorro e do mundo em geral, começou a dar choque. Pode? Pode. Hoje tudo pode.

Incongruências

Aí o cara manda um e-mail dizendo que a regra do jogo mudou. E que todo mundo deve seguir as novas regras, sendo que não dá mais tempo pq o prazo para a inscrição já acabou. E todo mundo se inscreveu de acordo com as regras antigas. Quem mandou não ser adivinho?

Ah tá

Sarney amparado por Renan e por Collor. E tem gente que defende que isso é normal e faz parte do "jogo político". E que não compromete o grande projeto para o Brasil que a "esquerda" traçou.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Novamente o buraco

O tal buraco negro, aquele da antimatéria que devora tudo ao redor. Eu leio os blogs dos meus amigos e morro de inveja. Todos eles têm mil coisas, a começar por endereços de outros blogs. A construção da tal da rede. E eu aqui, solitária, sem conseguir nem postar direito. Sentindo-me velhona, pq só velhão é que não sabe mexer nesse troço. E eu, que nem consigo adicionar links direito. Mas tudo bem. Tenho pensamento abstrato desenvolvido. Dia desses consigo desenvolver o concretotecnológico também.

sábado, 1 de agosto de 2009

Dúvida

Um paper para terminar, um capítulo de livro para atualizar e eu fico trocando as fronhas dos travesseiros (todos), embrulhando presente de aniversário, separando compotas de doces e pesquisando se vale a pena comprar uma máquina de fazer pão.
A dúvida é: o problema é o trabalho acadêmico ou o doméstico?