domingo, 12 de setembro de 2010

Mente Criminosa

Em casa eu tenho um cachorro, um Lhasa Apso, chamado Sansão por conta dos seus pelos. Ele é uma graça, mas tem o péssimo hábito de fazer xixi onde não deve. Melhorou um pouco com a idade, mas não o suficiente. Por isso vive na rédea curta e proibido de acessar certos espaços (o que, convenhamos, ele aprendeu a respeitar).
Hoje eu acordo, vou para a cozinha e descubro uma mancha no tapete pertinho do fogão. Imediatamente penso no Sansão e o chamo. Pergunto, brava: o que é isso????, apontando para o tapete. Ele baixa a cabeça, olha com aquele olhar absolutamente culpado e deita em posição de subserviência. Faz isso de um jeito tão engraçado que eu desarmo, mas mando que ele saia de dentro de casa. Vou limpar a sujeira. E percebo que me enganei, na verdade a mancha foi provocada por um pano de prato que absorveu água de uma bacia de limões que estava de molho (as geléias, sempre as geléias) e ficou a noite inteira pingando ao lado do fogão. Sinto-me um pouco culpada pela bronca no Sansis. Um pouco. Logo vem a dúvida: o que será que ele realmente fez?

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