domingo, 20 de setembro de 2009

Como é que é?

Assim ó. Um empreendimento imobiliário na Granja Viana (em Sampa) desmatou uma área enorme de mata nativa, habitat de animais em extinção, como mostra o site do Proam. Apesar de acostumados a rapinagens gerais em terrenos no local, a coisa foi tão assustadora que os moradores dos arredores resolveram protestar. Protesto vai, protesto vem, a tal incorporadora (famosa pelos empreendimentos de alto padrão e pouca vegetação), resolveu contra-atacar explicando que o tal condomínio é super legal, vegetal, verdinho mesmo. Que a área desmatada será depois recuperada quase que de forma dobrada. Alguém aí entendeu a lógica? Desmatar para depois preservar? Em dobro? Eu não consigo acompanhar o raciocínio. Deve ser de comer muita alface com agrotóxico. Enfim. Espero que eles coloquem o processo revolucionário que inventaram no domínio público. Vai ajudar um montão de gente que quer recuperar áreas degradadas. Mas, do jeito que as coisas são, devem patentear. E a gente só vai poder usar essa metodologia daqui há alguns anos. Pena né?

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