segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Dilemas éticos

Estava eu num bar em Curitiba com a Márcia B. quando avistei, saindo do bar, o Flávio, marido da minha grande amiga Grace. Corri para alcançá-lo, mas me atrasei por conta das pessoas e da falta de espaço. Nisso uma loira alta passa e abraça o Flávio por trás. Como minha amiga Grace é tudo menos alta, gelei. E agora? Faço o quê? Será que ele anda aprontando? Será que não é nada? Vou conferir? E se eu conferir e for algo, conto prá Grace? Tudo isso em alguns segundos arrastados. Um baita problemão, que eu resolvo com o coração apertado (afinal o Flávio também é meu amigo). Vou sair, ver o que se passa e, na pior das hipóteses, deixo ele bem sem graça com a minha presença. Resolução tomada, resolvida temporariamente a questão, alcanço o Flávio e a loira. Nisso a Grace em pessoa, que já estava na rua, me vê e grita: "querida, tu por aqui!". Abracei a baixinha e quase chorei de contentamento. Daí contei para os dois e para a loira (Helena, a filha do Flávio que eu não via há anos...) todo o dilema ético que eu vivi naqueles segundos. Grace e Helena riram um monte. Flávio ficou passado. E eu, bem, aliviadíssima de não ter que pensar no assunto. Ufa.

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